
Hoje, muito tem se falado sobre engajamento e o quanto esse fator impacta tanto para as organizações quanto para sua carreira.
Você sabia que a diferença de performance entre um profissional com alto engajamento e um desengajado é de aproximadamente 202%?
Portanto, não dá para negar os benefícios de manter pessoas engajadas para as empresas. Contudo, vale ressaltar que o engajamento também favorece o profissional. Diversas pesquisas indicam que, se você estiver engajado com sua empresa, seu nível de satisfação com o trabalho irá aumentar.
E quanto mais engajado você estiver, mais eficiente e direcionado para o sucesso você será!
Segundo o Instituto Gallup, uma pesquisa feita com 225 mil pessoas em 142 países, o número de engajados resume-se a meros 13% da força de trabalho mundial. Isso significa que apenas um em cada oito trabalhadores está engajado, ou seja, está profundamente envolvido com seu trabalho e empenha esforços voluntários para contribuir positivamente com sua organização.
Quanto maior a escassez, maior a demanda. Profissionais engajados são, hoje, o sonho de toda a empresa. E há boas razões para isso:
Pesquisas feitas pelo Gallup com mais de 1,3 milhão de trabalhadores em 192 organizações descobriu que aquelas nas quais o engajamento é maior são 22% mais lucrativas, 21% mais produtivas e possuem um índice de absenteísmo 37% menor do que as que apresentam menor porcentagem de funcionários engajados. Além disso, as campeãs de engajamento ostentam uma taxa de turn over 25% inferior (nas empresas de alta rotatividade) e 65% menor (nas de baixa rotatividade).
Mas afinal, o que é engajamento?
Engajamento diz respeito ao quanto você está disposto a investir, voluntariamente, em seu trabalho e sua organização. Não é satisfação, bem-estar ou comprometimento.
É uma conexão física, emocional, cognitiva e social que se desenvolve quando estabelecemos uma relação imbuída de propósitocom diferentes aspectos de nossa vida, gerando, assim, um esforço voluntário direcionado a um objetivo.
O engajamento total engloba o engajamento com a vida. Uma pessoa engajada com o trabalho, mas desengajada com a vida, poderá experimentar problemas como a tendência ao workaholismo, desequilíbrio entre o pessoal e o profissional, baixos níveis de bem-estar e de satisfação no que diz respeito aos aspectos pessoais de sua existência e outras questões que, com o tempo, acabarão por se refletir negativamente em seu desempenho profissional.
O que provoca o engajamento?
Muitos ainda pensam que ele depende de uma recompensa financeira. Segundo um estudo conduzido por Dale Carnegie, 89% dos empregadores acredita que os funcionários deixam suas empresas para ganharem mais dinheiro, enquanto que isso ocorre verdadeiramente apenas em 12% dos casos. Além disso, 75% dos demissionários voluntários (pessoas que pedem demissão), não deixam seus empregos, eles deixam seus chefes!
Entre os funcionários altamente engajados:
- 43% recebem feedback ao menos uma vez por semana;
- 79% tem confiança em seus líderes;
- 54% tem orgulho da contribuição de suas empresas para sociedade;
- 20% tem a autonomia como principal fator de engajamento.
É possível tornar-se mais engajado?
O engajamento envolve 4 dimensões:
1 – A física: é ovigor e a energia que você dispensa àquilo que está fazendo.
2 – A emocional: é a dedicação, quanto do seu coração você coloca no trabalho ou tarefa a ser realizada e o sentimento de orgulho que isso gera.
3 – A social: trata da qualidade das relações que você mantém, e que se reflete na colaboração necessária para fazer as coisas que você não pode fazer sozinho – ou que gerariam resultados melhores se você as fizesse com o apoio de outras pessoas.
4 – A cognitiva, é o foco e a concentração direcionados à atividade que você está executando.
Agora que você conheceu as dimensões do engajamento, que tal refletir sobre como isso se aplica a você? Pense e responda:
ü Como você avalia seu engajamento físico, emocional, social e cognitivo com o trabalho?
ü E com sua vida pessoal? Você diria que os níveis são altos ou baixos?
ü Por que você acha que esses níveis estão do modo que estão?
O Coaching e seus pilares: filosofia, psicologia positiva e neurociência ajudam a promover o engajamento. Mas este é assunto para meu próximo post. Afinal, se engajamento é uma escolha, qual a sua?